Geriatria
A busca para compreender a velhice e todas as modificações decorrentes do avanço da idade tiveram inicio com as civilizações mais antigas, nas quais variavam o conceito de envelhecimento e a aceitação da velhice.
Atualmente, verifica-se que está ocorrendo um crescimento da população idosa como consequência da diminuição da taxa de mortalidade e declínio da fecundidade. Essas transições afetam diretamente, e de forma significativa, a estrutura etária da população e, consequentemente, intensificam os problemas de uma determinada sociedade.
Considera-se que o aumento da população idosa em nossa sociedade, apresenta-se, no momento, como um problema de saúde que poderá ser ainda maior com o decorrer do tempo. Diante disso, é preciso que as ações dos profissionais da área da saúde e das ciências humanas sejam dirigidas a transformação dessa realidade, não apenas enfocando a velhice mas todas as fases da vida nas suas diferentes abrangências.
Em estudos sobre o envelhecimento da população brasileira, identificou-se que, na virada do século, deveria haver no Brasil, 8,7 milhões de pessoas com 65 anos. Diante dessa realidade, novas demandas por serviços, benefícios e atenções constituem-se em desafios para os governantes e para a sociedade do presente e do futuro.
O processo do envelhecimento também está relacionado ao aparecimento de determinadas doenças, embora poucos estudos comprovem o surgimento dos fatores de risco após os 65 anos, visto que, nessa fase, alterações orgânicas, somadas ás debilidades favorecem o aparecimento de doenças. Além disso, existem outros fatores de risco como tabagismo, alcoolismo, associados ao aparecimento de doenças, nessa faixa etária.
Dentre as ciências, a geriatria é a que se ocupa dos problemas de saúde do idoso. Essa palavra foi utilizada pela primeira vez, em 1909, por Ignaz L. Nascher, médico norte-americano e autor do primeiro livro sobre envelhecimento, publicado em 1914.
A Geriatria é uma especialidade