Gerenciamento de projetos
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Scientia FAER, Olímpia - SP, Ano 2, Volume 2, 1º Semestre. 2010 16
A ética do consumo
Dennis Henrique Vicário Olívio1
João Liberato de Carvalho2
Luciane Biancardi3
Zildo Gallo4
RESUMO: Nas últimas décadas, os grandes impactos gerados pela ação humana colocaram a ecologia no topo da agenda social. A responsabilidade pela formação de uma consciência ambiental transcende os limites dos formadores de opinião; na nova ética ecológica é dever de todo cidadão bem informado tornar-se o vetor de elucidação daqueles que ainda não desenvolveram esta consciência. Desta forma, a integração do homem e meio ambiente se restabelece perante a necessidade eminente da sustentabilidade ambiental.
Palavras-chave: Ética; Meio ambiente; Consumo.
1. Introdução
As sociedades civilizadas se construíram e continuam se construindo com base em dois princípios fundamentais: a participação dos cidadãos e a cooperação de todos para a construção do bem comum, atualmente tão excluído das preocupações políticas. Em seu lugar, entraram as noções de rentabilidade, de flexibilização, de adaptação e de competitividade. Assim, a liberdade do cidadão se viu substituída pela liberdade das forças do mercado; o bem comum pelo particular e a cooperação, pela competitividade (BOOF, 2003).
Para Sibila (2002), enquanto a população mundial incorporar apenas o papel de consumidores, a lógica do mercado passa a permear a totalidade do corpo social, impondo seu modelo a todas as demais instituições sociais.
A cultura do consumo se originou a partir da Revolução Industrial e se consolidou durante a Segunda Guerra Mundial, com o nascimento da sociedade de consumo americana. Também surgiram neste período conceitos como “obsolescência planejada”, “marketing” e “produtos descartáveis”, que deram novos formatos às relações de consumo, fixando o consumismo como entidade