Do século XIII até o século XV o que se tem é uma atividade física moldada no cavaleiro, porém, ainda sem uma maneira profissional de agir e sistematizar o conhecimento acerca da atividade física, concepção esta, reforçada por Ramos (1982, p.23), onde ressalta que “o profissionalismo desportivo era coisa desconhecida. Para o mundo ficou a conduta cavalheiresca, sinônimo de nobreza, lealdade e distinção.” O Renascimento iniciado no século XV traz uma Educação Física voltada para a minoria (burguesia) e “reintroduz nesses currículos elitistas, onde os exercícios físicos – o salto, a corrida, a natação, a luta, a equitação, o jogo da pelota, a dança e a pesca – constituem-se em prioridades para o ideal da educação cortesã”. Com o reconhecimento do início da Idade Moderna, que historicamente se dá em 1453 com a tomada de Constantinopla pelos Turcos, os exercícios naturais ganham força e se tornam um reforço na educação, pois, “com a adoção das ideias clássicas, a partir do século XVIII, no Ocidente, manifesta-se o interesse pela vida natural e os exercícios são empregados como agentes da educação, embora de maneira teórica e empírica” (RAMOS, 1982, p.24). Segundo este mesmo autor, importantes acontecimentos trouxeram aprimoramento na área da educação, onde os exercícios físicos assumiram papel de alta significação, e isso favoreceu a Educação Física, pois, refletiu um passo seguro dado em busca do seu próprio conhecimento. Nomes como Erasmo de Roterdam que cooperou para evolução da ginástica, Calvino favorável a alguns aspectos do problema pedagógico, Rousseau que influenciou nos métodos clássicos de educação física, Pestalozzi com sua pedagogia experimental, dentre outros grandes nomes que “por meio de suas contribuições, teóricas e práticas, muitos influíram na ação educacional, que proporcionou o grande movimento de sistematização da ginástica” (RAMOS, 1982, p.26). A sistematização da ginástica proporcionada na Idade Moderna se tornará elemento