Física
Instrumentos Ópticos
C.J. Lugarini, R.A. D. da Luz, T. M. Coelho
Universidade Federal do Paraná
Centro Politécnico – Jd. das Américas – 81531-990 – Curitiba – PR - Brasil e-mail: christian_0603@ufpr.br
Resumo. Este relatório apresenta princípios fundamentais de alguns instrumentos ópticos e seu funcionamento através da óptica geométrica, de forma que seja possível analisar a formação de imagens para lentes convergentes, caracterizando estas imagens obtidas, a sua ampliação linear e determinando a distância focal para estas lentes estudadas experimentalmente.
Introdução
Um dos principais objetivos da física moderna é descobrir as leis que governam o comportamento da luz. Um objetivo mais amplo é encontrar aplicações práticas para estas leis; a aplicação mais importante é provavelmente a produção de imagens (HALLIDAY; RESNICK; WALKER. 1916 p.37).
Para que se possa visualizar um objeto, é preciso que os olhos interceptem alguns dos raios luminosos que partem do objeto e os redirecionem para a retina, no fundo olho, onde ocorre a formação da imagem. O sistema visual executa este processamento mesmo que os raios luminosos não venham diretamente do objeto, mas sejam antes refletidos por um espelho ou refratados pelas lentes de um instrumento óptico, neste caso tendo-se a impressão que o objeto se encontra na direção onde se encontra o espelho ou a lente, e a distância percebida pode ser bem diferente da distância real. Quando os raios luminosos de um objeto são refletidos por um espelho plano, por exemplo, tem-se a impressão de que o objeto se encontra atrás do mesmo. Naturalmente, não existe nenhum objeto atrás do espelho, este tipo de imagem é chamado de imagem virtual e não pode ser projetada em um anteparo, pois ela existe apenas no cérebro, embora pareça existir de fato. As imagens virtuais produzidas por lentes ficam