Fundamentação teórica da psicanálise
Segundo Zimerman (1999) em 1856, nascia Sigmund Freud que, aos 17 anos, iniciou a sua formação médica em Viena, onde destacou-se como aluno estagiario brilhante, sendo que muito cedo ele demonstrou a centelha do gênio no campo da investigação que o levou á descoberta da estrutura gonodal das enguias e, mais tarde, no campo da fisiologia, com os seus estudos sobre o sistema nervoso de certos peixes. A medicina ensta época era quase que inteiramente assentada em bases biológicas, muito pouco interessada na psicologia que então era entregue aos filósofos, sendo que a nascente psiquiatria não passava de um ramo da neurologia, para o que contribuiu muitíssimo a descoberta de uma causa etiológica infecciosa para o quadro mental da “paralisia geral progressiva” assim contribuindo dentro da medicina a especialidade da neuropsiquiatria. Os neuropsiquiatras prestavam um atendimento mais humanistas que os métodos anteriores, os recursos que dispunham tratavam-se de ervas medicinais, hidroterapis, clinoterapia, massagens, estímulos elétricos, eletroconvulsoterapia. Se iniciavam também o emprego de calmantes e a utilização da hipnose com uma busca por fundamentos científicos. O grande nome no campo da hipnose era o neurologista charcot, e cujo ecos das espetaculares descobertas chegaram aos ouvidos de Freud, que conseguiu uma bolsa para estagiar com este mestre francês. Sobretudo, dois aspectos impressionavam a Freud: a existência de histerias em homens e a observação da dissociação da mente, induzida pela hipnose. O interesse pelo hipnotismo em Freud começou com Breuer, o que o motivou a aprender com Charcot. Freud descontente com os métodos pretenamente científicos empregados pelos neuropsiquiatras, resolveu empregar o método da hipnose em suas pacientes histéricas, partindo do principio de que a neurose provinha de traumas sexuais que teriam realmente acontecido na infância por sedução de homens mais velhos, mais precisamente os