Foucault

5001 palavras 21 páginas
Raymond Aron
Raymond Aron foi um filósofo, sociólogo e comentarista político francês. Aron nasceu em 1905 em Paris, de uma família burguesa e judia da Lorena. Frequentou a École Normale Supérieure, uma das mais prestigiadas instituições francesas de ensino anteriores à II Guerra, onde foi colega de Sartre, Marrou, Friedman, Canguilhem e Nizan – em nenhum outro sítio, dizia, encontrou tanta gente inteligente “em tão poucos metros quadrados” . Aluno brilhante, obtém a aggrégation, mas passa por uma “crise interior” ao terminar os estudos, por ter perdido anos aprendendo “quase nada”. Vai então para a Alemanha, onde vive entre 1930 e 1933, como leitor em Colónia, primeiro, e depois como bolseiro em Berlim.
Nunca abandonou completamente o ensino, proferindo entre 1945 e 1955 diversos cursos de teoria política nas grandes écoles criadas no pós-guerra, o Institut de Sciences Politiques e a École National d’Administration (ENA), que formam a próxima geração da elite francesa da administração e das finanças. Mas o “aborrecimento antecipado do regresso às aulas” e, sobretudo, o “vírus da política” que o atinge, levam-no a aceitar em 1945 e 1946 o lugar de conselheiro de Malraux, então ministro, e a participar entre 1947 e 1953 no RPF de De Gaulle.
Apesar da sua passagem pela vida política ser meteórica e nunca retomada, intervém continuamente nas polémicas da praça pública na França. A sua voz pouco se tinha feito ouvir antes do fim da guerra, pois embora escreva sobre a política econômica da Frente Popular e o nazismo, ou contra o bonapartismo de De Gaulle, passa relativamente despercebido.
Aron era um socialdemocrata engajado em questões políticas. Defendia a aliança da Europa com os Estados Unidos da América e o neocapitalismo americano, mas era contra o marxismo e questionava o sistema partidário, às relações de classe, às origens históricas e à hierarquia dos valores, que resultavam no funcionamento ou no não funcionamento de um regime do tipo de governo

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