Fisioterapia Preventiva
As doenças ocupacionais afetam o trabalhador há muito tempo, e com a expansão industrial estes distúrbios aumentaram drasticamente.
A expressão “saúde do trabalhador” refere-se a uma área do saber que estuda o relacionamento entre o trabalho e o processo saúde/doença, e apresenta o fundamento de suas ações no âmbito multiprofissional, intersetorial e interdisciplinar.
Os profissionais de saúde discutem vários aspectos da saúde do trabalhador, como o nome, a sua existência, a conduta após o diagnóstico de distúrbios ocupacionais, e principalmente quando se referem à prevenção.
Os principais distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho são: tendinite do músculo bíceps, compressão do nervo ulnar, inflamação do músculo pronador redondo com compressão do nervo mediano tendinite e tenossinovite dos músculos dos antebraços, epicondilite medial e lateral, bursite de cotovelo e ombro, síndrome do desfiladeiro torácico, síndrome da tensão cervical e lombalgia, tendinite do músculo supra-espinhoso, cisto gangliônico no punho, tendinite De Quervain, síndrome do túnel do carpo e compressão do nervo radial.
Os transtornos relacionados aos DORT alcançam diversas categorias de profissionais, apresentando o uso da força excessiva, posturas inadequadas, movimentos repetitivos e/ou esforços por muito tempo, como principais causas para seu surgimento.
A fisioterapia preventiva iniciou-se por volta de 1970, pelos exercícios denominados de back school (“escola de postura”), vale ressaltar a importância da prevenção destes distúrbios através de intervenções que trabalham com um grupo de atividades centradas nos indivíduos, como a ginástica laboral, exercícios de pausa compensatória, correções posturais e treinamentos de manejo de peso.
Com isso, o presente trabalho busca enfatizar a fisioterapia na saúde do trabalhador, como forma preventiva, buscando ampliar a importância desta intervenção às empresas, para que haja uma minimização e/ou prevenção