Filosofia e ética profissional
O racionalismo e o empirismo, são duas correntes filosóficas, duas formas de pensamento moderno, iniciado no século XVII. A teoria racionalista, é uma concepção filosófica que afirma a razão como única faculdade de propiciar o conhecimento adequado da realidade. A razão, é a capacidade de aprender ou de ver as coisas em suas articulações ou interdependência em que se encontram umas com as outras. O racionalismo inicia o pensamento moderno através de Descartes, com uma desconfiança, uma dúvida, partindo dos chamados pré-conceitos e das pré-noções existentes, só que é inquestionável dentro de uma base racional ( análise racional) é verdadeiro, isto consiste no pensamento de que por meio da razão, e somente por ela se descobre a verdade exata, eterna e imutável. Sendo assim, o homem só pode atingir a perfeita felicidade fazendo triunfar o poder da razão sobre os extintos e as paixões. O racionalismo gnosiológico ou epistemológico é inseparável do racionalismo ontológico ou metafísico, que enfoca a questão do ser, pois o ser está implicado no pensamento do ser. Declarar que o real tem esta ou aquela estrutura implica em admitir, por parte da razão, enquanto faculdade cognitiva do ser humano, a capacidade de apreender o real e de revelar a sua estrutura. O conhecimento, ao se distinguir da produção e da criação de objetos, implica a possibilidade de reproduzir o real no pensamento, sem alterá-lo ou modificá-lo. Dois elementos marcariam o desenvolvimento da filosofia racionalista clássica no século XVII. De um lado, a confiança na capacidade do pensamento matemático, símbolo da autonomia da razão, para interpretar adequadamente o mundo; de outro, a necessidade de conferir ao conhecimento racional uma fundamentação metafísica que garantisse sua certeza. Ambas as questões conformaram