Filosofando
CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
2º MI01
Caroline Righeth Biral Débora Ribeiro de Oliveira
Jamilly Pettine Talita Carvalho Rossini
Thássila do Nascimento Marques
FILOSOFIA: “NINGUÉM NASCE MORAL.”
Nova Venécia, Abril de 2013
INTRODUÇÃO
Toda cultura e cada sociedade institui uma moral, isto é, valores concernentes ao bem e ao mal, ao permitido e ao proibido, e à conduta correta, válidos para todos os seus membros. Culturas e sociedades fortemente hierarquizadas e com diferenças muito profundas de castas ou de classes podem até mesmo possuir várias morais, cada uma delas referida aos valores de uma casta ou de uma classe social. No entanto, a simples existência da moral não significa a presença explícita de uma ética, entendida como filosofia moral, isto é, uma reflexão que discuta, problematize e interprete o significado dos valores morais. A ideia de autonomia do sujeito moral, que age de acordo com sua consciência sem se submeter a poderes externos, acompanha a ética desde a filosofia antiga. Seriam então os valores, além de relativos ao lugar e ao tempo, também subjetivos, isto é, dependentes das avaliações de cada indivíduo? Se cada um pudesse fazer o que bem entendesse, não haveria moral propriamente dita. O sujeito mora tem a intuição dos valores como resultado da intersubjetividade, ou seja, da relação com os outros. Não é o sujeito solitário que se toma moral, pois a moral se funda na solidariedade: é pela descoberta e pelo reconhecimento do outro que cada homem se descobre a si mesmo. Intuir o valor é descobrir aquele que convém à sobrevivência e felicidade do sujeito enquanto pertencente a um grupo.
O que acontece com freqüência é que, em certas épocas, não há condições de se perceber alguns valores -por exemplo, que a escravidão é desprezível -, e outras épocas em que valores fundamentais são esquecidos: na cidade grande, o individualismo exacerbado torna as