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A semelhança de todos os pesquisadores, os historiadores orais têm a responsabilidade não só de obedecer às normas confiáveis, quando coligem informações como também de respeita-lá. A rigorosa obediência as diretrizes profissionais podem não ser incompatível. As diretrizes éticas talvez representem, neste caso, não só uma proteção de que dispõem os entrevistados.
Nesse contexto, compromisso com a honestidade significa, para mim, respeito pessoal por aqueles com quem trabalhamos, bem como respeito intelectual pelo material que conseguimos compromisso com a verdade. O fato de possíveis verdades serem ilimitadas não significa que todas são verdadeiras no mesmo sentido, nem que existem manipulações, inexatidões e erros. A história Oral é uma ciência e arte de indivíduo. A essencialidade do indivíduo é salientada pelo fato de a História Oral dizer respeito a versões do passado, ou seja, a memória. Ainda que esta seja sempre moldada de diversas formas pelo meio social, em última análise. O ato e a arte de lembrar jamais deixam de ser profundamente pessoais. A memória é um processo individual, que ocorre em meio social dinâmico, valendo se de instrumentos socialmente criados e compartilhados. De modo análogo, exatamente por dizer respeito a pessoas comuns, a indivíduos isolados e obscuros, que podem, além disso, ser estranhos, a História Oral não se concentra nas pessoas médias, mas não raro considera mais representativas. O respeito pelo valor e pela importância de cada indivíduo é portanto, uma das primeiras lições de ética sobre a experiência com o trabalho de campo.
Por dizer respeito a pessoas comuns, a indivíduos isolados e obscuros, que podem, além disso ser estranhos, a História Oral não se concentra nas pessoas médias, mas não raro considera mais representativas aquelas que são extraordinárias. O respeito pelo valor e pela importância de cada indivíduo é, portanto uma das primeiras lições de ética sobre a experiência com o trabalho de