fichamento A maçã, a Serpente, o Holograma

6623 palavras 27 páginas
Ficha de Leitura
BAITELLO JUNIOR, Norval. A serpente, a maçã e o holograma: Esboços para uma Teoria da Mídia. São Paulo, SP. Paulus, 2010. 120 p.

Prefácio
“[...] A teoria de mídia vem se dedicando a exorcizar o fetichismo do produto isolado do entorno, o fetichismo das linguagens (e técnicas) separadas do ambiente do qual nascem e que fazem mudar. [...] Desloca-se o foco da mera informação transferindo as atenções para a geração de vínculos, entidades muito mais complexas, [...].
Aby Walburg, o precursor de uma ciência da cultura que desse conta de compreender a natureza das imagens que transbordaram no século XX todos os limites da arte e se alojaram em um universo de alta ligeireza e leviandade.
Harry Pross, pensador de mídia dentro de uma perspectiva cassireriana, pioneiro e desravadr dos horizontes e dos limiares esquecidos ou desprezados da comunicação humana.
Vilém Flusser, com seu viés filosófico (ainda não rotulado como tal), que dá a nota brasileira nessa sinfonia, ele que foi tão simplificado, violentado pelas leituras empobrecedoras [...] a complexidade dos conceitos que ele nos oferece possibilita uma compreensão muito rica dos processos de comunicação e dos fenômenos de mídia[...]. [...] Teoria de Mídia como tentativa de ler em profundidade, muito além das superfícies e muito além do imediatismo apressado como imperativo inevitável da mídia, [...].”
BAITELLO JUNIOR, Norval. A serpente, a maçã e o holograma: Esboços para uma Teoria da Mídia. São Paulo, SP. Paulus, 2010. P. 11 – 12.
Palavras-chave: Teoria de Mídia, Aby Warburg, Harry Pross, Vilém Flusser.
I. A gula de Flusser: a devoração da natureza e a dissolação da vontade
“Fala ele [Flusser] de uma transição da ‘economia da fome’ para a ‘economia da gula’ nas sociedades contemporâneas; enquanto países ricos constituem sociedades gulosas, os pobres ainda se debatem em sociedades famintas.
[...] enquanto nós ocidentais matamos a fome comendo, os sábios orientais ensinariam que

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