Fichamento de citações do livro “Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica”, Marilda Villela Iamamoto/Raul de Castro - Capítulos I e II.

3260 palavras 14 páginas
A questão social nas décadas de 1920 e 1930 e as bases para a implantação do serviço social. (págs. 125 – 164) Capítulo I.
(Iamamoto, Marilda Villela - Relações sociais e serviço social no Brasil – 14.ed. – São Paulo, Cortez; [Lima, Peru]: CELATS, 2001.)

“A “questão social”, seu aparecimento, diz respeito diretamente a generalização do trabalho livre numa sociedade em que a escravidão marca profundamente seu passado recente” (p.125)

“A manutenção e reprodução, por meio do salário, está a cargo do próprio operário e de sua família. Este tem diante de si, como proprietário, não um senhor em particular, mas uma classe de capitalistas, à qual vende sua força de trabalho.” (p.125)

“... a luta defensiva que o operariado desenvolve aparecerão, em determinado momento, para o restante da sociedade burguesa, como uma ameaça a seus mais sagrados valores, “a moral, a religião e a ordem pública”.” (p.126)

“O desdobramento da questão social é também a questão da formação da classe operária e de sua entrada no cenário político, da necessidade de seu reconhecimento pelo estado e, portanto, da implementação de políticas que de alguma forma levem em consideração seus interesses.” (p.126)

“A nova qualidade que assume a questão social nos grandes centros urbano-industriais deriva, assim, do crescimento numérico do proletariado, da solidificação dos laços de solidariedade política e ideológica que perpassam seu conjunto, base para a construção e para a possibilidade objetiva e subjetiva de um projeto alternativo à dominação burguesa.” (p.127)

“A população operária se constitui em uma minoria – composta majoritariamente por imigrantes – marginalizada social e ecologicamente dentro das cidades, algumas já bastante desenvolvidas.” (p.128)

“...essa parcela da população urbana vivia em condições angustiantes. Amontoavam-se em bairros insalubres, junto às aglomerações industriais, em casas infectas, sendo muito frequente a carência - ou mesmo falta absoluta – de água,

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