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UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE – UNESC
FACULDADE DE CAMPINA GRANDE – FAC
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

FELIPE CAMILO DOS SANTOS

RESENHA CRÍTICA
PRECONCEITO LINGUÍSTICO: O QUE É, COMO SE FAZ

Campina Grande
3013

FELIPE CAMILO DOS SANTOS

RESENHA CRITICA
PRECONCEITO LINGUÍSTICO

Campina Grande
2013
BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. 2° ed. São Paulo. Loyola. 1999. 147 p.
Credencias do autor:
Marcos Bagno é mestre em Linguística, poeta, tradutor e contista premiado. Tem diversos livros dedicados ao público infantil e juvenil, alguns dos quais considerados “Altamente Recomendáveis” pela Fundação Nacional do Livra Infantil e Juvenil. Prepara atualmente uma tese de Doutorado em Língua Portuguesa na Universidade de São Paulo.
Conhecimento
O livro é constituído de três capítulos, cada um deles traduzindo a experiência e fundamentação do autor sobre o preconceito linguístico, em abordagens que se complementam. No primeiro capítulo: A mitologia do preconceito linguístico, o autor fala do conjunto de opiniões que sustentam o preconceito, opiniões que são falsas e fantasiosas classificando esses “mitos” em oito subdivisões.
No primeiro mito o autor fala sobre o preconceito linguístico enfatizando que este não tem nenhuma fundamentação racional, nenhuma justificativa, e que é apenas o resultado da ignorância, da intolerância ao da manipulação ideológica. O preconceito linguístico fica muito claro numa serie de afirmações que já fazem parte da imagem que o brasileiro tem de se mesmo e da língua falada aqui no Brasil. O autor considera este como sendo o mais problemático dos mitos, pois é a partir desse desígnio que os meios de educação suprimem as variedades, impondo somente uma norma como correta.
O segundo mito fala que os brasileiros não sabem português, e que só em Portugal se fala bem português. Trata-se de uma grande bobagem,