Falsas memórias na Síndrome de Alienação Parental

IMPLANTAÇÃO DE FALSAS MEMÓRIAS DENTRO DA SAP

A implantação de falsas memórias se define em uma manipulação da criança por um de seus genitores em favor próprio que detém a sua guarda judicial, com um intuito de inserir um sentimento de repulsa nessa criança, destruindo os laços de amor, carinho e até fraternos. A criança é convencida da existência de um fato e tende a repetir o que foi afirmado e se ainda a prática for corriqueira, até o genitor alienador consegue não distinguir a diferença da verdade pra mentira que convive num ambiente totalmente inventado
Na maioria das varas de família do Brasil, essa implantação se dá através da mãe que para se vingar do ex-marido usa a criança a seu favor em um ato de indignação do divórcio litigioso, transformando em uma órfã de pai vivo. Especialistas na área da psicologia afirmam que se a criança não tiver a capacidade de discernimento do que é real ou não terá problemas diversos no futuro, desde problemas de socialização até traumas que necessitem de acompanhamento médico. O psiquiatra e professor na Universidade de Colúmbia Richard Gardner em sua obra sobre a Alienação Parental faz uma pequena síntese:
“(...), é um distúrbio da infância que aparece quase exclusivamente no contexto de disputas de custódia de crianças. Sua manifestação preliminar é a campanha denegritória contra um dos genitores, uma campanha feita pela própria criança e que não tenha nenhuma justificação. Resulta da combinação das instruções de um genitor (o que faz a “lavagem cerebral, programação, doutrinação”) e contribuições da própria criança para caluniar o genitor-alvo”.
Esse problema normalmente se dá pela prioridade que o poder judiciário concede a guarda da criança ao genitor de maior poder aquisitivo; o caput do art. 227 da Constituição Federal diz:
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar Á criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direto à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à