Fabricação do vidro
O vidro pode ser produzido pelo processo mais caseiro, de sopramento, onde após os ingredientes terem sido fundidos e moldados, uma bolha de ar é criada dentro da mistura incandescente. Uma espécie de canudo é inserido na bolha , por esse canudo, uma máquina, ou no caso dos vidros decorativos caseiros, a própria pessoa, injeta ar na bolha, modelando a pasta até atingir o formato. Depois dessa etapa, o vidro passa pelo recozimento, que é o resfriamento gradual e uniforme.
Os vidros planos, mais utilizados na construção civil são atualmente produzidos pelo processo float. Esse processo foi desenvolvido pela empresa Pilkingto, empresa inglesa de vidros, em 1952. Esse processo inicialmente só era capaz de produzir vidros com uma espessura fixa de 6mm. No entanto, atualmente, os vidros tem espessura variada entre 1,8 e 19mm.
Nesse processo, as matérias primas são misturadas com precisão. O vidro é composto por 72% de sílica (matéria prima básica (areia) com função vitrificante), 14% de sódio, 9% de cálcio (proporciona estabilidade ao vidro contra ataques de agentes atmosféricos), 4% magnésio (garantes resistência ao vidro para suportar mudanças bruscas de temperatura e aumenta a resistência mecânica) e 1% de Alumina (também aumenta a resistência mecânica) e Potássio.
A mistura desses ingredientes segue para um forno onde tal material será fundido, em uma temperatura próxima á 1500 graus Celsius. A massa fundida é então derramada em uma piscina de estanho líquido,em um processo contínuo chamado "Float Bath"( Banho Float). Devido à diferença de densidade entre os materiais, o vidro flutua sobre o estanho, ocorrendo um paralelismo entre as duas superfícies.
Essa é a condição para que a qualidade óptica superior do vidro float seja atingida. A partir desse ponto é determinada a espessura do vidro, através da ação do top roller e da velocidade da linha. Quanto maior a velocidade da linha, menor a espessura resultante.
Em seguida, a