eólicas

1. INTRODUÇÃO
1.1 ENERGIAS RENOVÁVEIS
O crescimento, conforto e qualidade de vida têm-se suportado até hoje na crescente transformação e consumo de recursos naturais, começando-se a colocar em causa a inesgotabilidade dos mesmos.
O excessivo consumo dos recursos naturais coloca graves questões ambientais, podendo em último grau por em risco a nossa sobrevivência e a do próprio planeta, tal como hoje o conhecemos.
Para combater as mudanças climáticas, a poluição e todas as negativas implicações que surgem deste fenómeno, torna‐se premente o uso de recursos energéticos alternativos, inesgotáveis, não poluentes, nomeadamente quanto aos denominados gases de efeito de estufa.
A última década tem registado consideráveis progressos a nível global na investigação e desenvolvimento de tecnologias associadas ao aproveitamento das energias renováveis.
Estas apresentam-se como uma resposta alternativa à atual dependência das fontes de energia esgotáveis provenientes de combustíveis sólidos, como o petróleo, o carvão e o gás natural.
O trabalho apresentado irá centrar-se na energia eólica offshore que se apresenta como uma energia renovável e gratuita, pelo que não importa a quantidade que se utiliza hoje, já que ela estará igualmente disponível no futuro. Por outro lado, esta energia é uma fonte de energia limpa, isto é, não produz gases de efeito de estufa nem outros agentes de poluição.

1.2. ENERGIA EÓLICA
Reza a história que a utilização da energia eólica teve início com o bombeamento de água e moagem de grãos, através de cata-ventos provenientes da Pérsia, por volta de 200 A.C.. Esse tipo de moinho de eixo vertical veio a espalhar-se pelo mundo islâmico, sendo utilizado ao longo de vários séculos. Acredita-se, todavia, que antes da invenção dos cata-ventos na Pérsia, a China (por volta de 2 000 A.C.) e o Império Babilônico (por volta 1700 A.C) já utilizavam cata-ventos rústicos para irrigação.
Há 900 anos, na sequência das Cruzadas, deu-se a introdução dos