Exxon Valdez
CURSO DE ADAPTAÇÃO A SEGUNDO OFICIAL DE NÁUTICA
GESTÃO AMBIENTAL – GEA-71
HENRIQUE PEREIRA GÓES
JEAN LUCAS PEREIRA DO NASCIMENTO
RAFAEL CAVALCANTE DE CARVALHO
VAZAMENTO DO EXXON VALDEZ:
VISÃO DOS PESCADORES
PROFª. MELISSA MENEGON
RIO DE JANEIRO
2014
1. INTRODUÇÃO
Em 1989, o petroleiro Exxon Valdez ficou encalhado no litoral do Alasca, derramando a carga, cerca de 11 milhões de galões de petróleo, no mar. Milhares de animais morreram e as consequências do óleo derramado seguem até os dias atuais. A proporção do acidente foi numa escala tão grande pelo fato de a Alyeska, responsável pelo consórcio que operava o oleoduto, ter demorado a aplicar o plano de contingência. Com isso, os pescadores da região tentaram oferecer ajuda para impedir que o petróleo se espalhasse ainda mais pelo oceano.
Este trabalho tem como objetivo descrever os impactos ambientais causados após o acidente, do ponto de vista dos pescadores, os quais foram diretamente afetados de forma negativa, já que o consórcio da Alyeska não cumpriu as promessas feitas durante a construção do oleoduto em caso de acidentes.
2. ESTREITO PRINCE WILLIAM: EXISTE CONCILIAÇÃO ENTRE NATUREZA E PROGRESSO?
Um convívio harmônico entre a natureza e o desenvolvimento econômico foi esta a ideia vendida aos habitantes da região do Estreito Prince William quando foi proposto à construção do sistema de oleoduto Trans-Alasca, que transportaria petróleo bruto de North Slope, no Alasca até o porto de Valdez.
Situada na Floresta Nacional de Chugach, segunda maior floresta dos Estados Unidos, o Estreito Prince William possui um trecho de mar rodeado por montanhas glaciais e escarpadas e um litoral repleto de ilhas e fiordes, fazendo da mesma uma região com uma diversidade ambiental impar. Desta forma, esta área que anteriormente se encontrava remota e intocada, com número reduzido de habitantes, algumas vilas indígenas e que