Extensão ou Comunicação (Paulo Freire) - Fichamento
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22: [No primeiro capítulo, Freire trata do significado para o termo extensão e da aparente complicação em seu uso já que o mesmo remete à ideia de messianismo, transmissão,...] "Daí que, em seu 'campo associativo', o termo extensão se encontre em relação significativa com transmissão, entrega, doação, messianismo, mecanicismo, invasão cultural, manipulação, etc". [grifo do autor]
24: "Como educador, se recusa a 'domesticação' dos homens, sua tarefa corresponde ao conceito de comunicação, não ao de extensão". (grifo do autor)
25: "Ao contrário, educar e educar-se, na prática da liberdade, é tarefa daqueles que sabem que pouco sabem - por isto sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais".
27: [Sobre Conhecer] "Conhecer, na dimensão humana, que aqui nos interessa, qualquer que seja o nível em que se dê, não é o ato através do qual um sujeito, transformado em objeto, recebe, dócil e passivamente, os conteúdos que outro lhe dá ou impõe.
O conhecimento, pelo contrário, exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo. Requer sua ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e reinvenção. Reclama a reflexão crítica de cada um sobre o ato mesmo de conhecer, pelo qual se reconhece conhecendo e, ao reconhecer-se assim, percebe o 'como' de seu conhecer o os condicionamentos a que está submetido seu ato".
34: "Não há técnica neutra, assexuada".
36: "Repetimos que o conhecimento não se estende do que se julga sabedor até aqueles que se julga não saberem; o conhecimento se constitui nas relações homem-mundo, relações de transformação, e se aperfeiçoa na problematização crítica destas relações".
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41: [No segundo capítulo, Freire demonstra