Existencialismo e Freud

553 palavras 3 páginas
Existencialismo e Freud (baseado em texto diverso)

Parto de Sartre, ao refutar a idéia de causas inconscientes dos fatos psíquicos; para ele tudo que está na mente é consciente. Rompe-se desta forma com a psicanálise por ela retirar a responsabilidade do indivíduo ao invocar a ação de uma força subconsciente e estados mentais inconscientes, que para Sartre, não existem. A consciência é necessariamente transparente para si mesma.
Todos os aspectos de nossas vidas mentais são intencionais, escolhidos, e de nossa responsabilidade, que é incompatível com o determinismo psíquico postulado por alguns autores.
Teríamos de atribuir a repressão inconsciente a alguma instancia dentro da mente , como a censura, que distingue entre o que será reprimido e o que pode ficar consciente, de forma que essa censura tem de estar a par da idéia reprimida a fim de não estar a par dela. Portanto, o inconsciente não é verdadeiramente inconsciente.
Por isso penso que não podemos usar "o inconsciente" como va´vula de escape parameu comportamento. Mesmo que não possa admitir para im mesmo, eu estou consciente e escolhendo. Mesmo na decepção que sofro, eu sei que sou eu aquele que me decepciona, e o assim chamado "censor" de Freud deve estar consciente para saber o que reprimir.
Ao usarmos o inconsciente como desculpa do comportamento, acreditamos que nossos instintos, nossas inclinações e complexos constituem uma realidade que simplesmente é; que não é verdadeira nem falsa em si mesma mas simplesmente real.
De certo esta proposição de Sartre é uma linha dura, pois não trata de nenhum dualismo o qual o ser humano se locupleta ao fugir de suas questões existenciais e seu real papel de responsabilidade perante o mundo enquanto forma e humanidade.
Penso que muita das idiossincrasias vista na humanidade são dadas ao fugir deste escopo de responsabilidade ontológica; da alta "voltagem" que constitui a obrigação imediata do homem de arcar com os danos de sua própria casa que engloba todo

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