etanol

PROBLEMÁTICA DA PESQUISA.

Durante milhares de anos, as atividades agropecuárias sobreviveram de forma extrativa. Os avanços tecnológicos eram lentos, até mesmo de técnicas muito simples, como as adubações com materiais orgânicos (esterco ou outros compostos) e o preparo de solos. Alguns fatores socioeconômicos condicionaram por muito tempo as propriedades rurais, ou mesmo as pequenas comunidades a sobreviverem praticamente isoladas ou a ser autossuficientes. Os meios de transporte para as mercadorias eram escassos e os armazéns, insuficientes. Os produtos obtidos tinham sua perecibilidade acelerada por insuficiência de técnicas de conservação. Com os avanços tecnológicos, mudou-se a fisionomia das propriedades rurais, sobretudos nos últimos 50 anos.
Nesse período, a população rural que se encontrava junto ao campo, com suas necessidades básicas junto a terra, passam a ser expropriadas de seus meios de sobrevivência; tornam-se migrantes, bóias-frias. Esses não tinham uma economia voltada ao mercado, mas sim determinada por suas relações de reprodução a partir de seu trabalho junto a terra.
O avanço tecnológico foi intenso, provocando saltos nos índices de produtividade agropecuária. Os fazendeiros juntamente com os militares, no período do golpe, fazem um acordo para manter a estrutura agrária conforme seus interesses. Com isso, a população começou a sair do meio rural e dirigir-se para as cidades, passando, nesse período, de 20% para 70% a taxa de pessoas residentes do meio urbano (caso do Brasil). ARAÚJO, M. J – Fundamentos de agronegócios. São Paulo Atlas: 2003. O mercado recebe grandes incentivos do governo, passando a se modernizar, mas ao mesmo tempo não deixou de utilizar técnicas de exploração ao homem do campo.
Este estudo vem analisar os benefícios e impactos que essas inovações tecnológicas e o uso do combustível etanol trouxeram ao meio ambiente. Todavia, buscaremos analisar, como o setor da logística (armazenamento, escoamento, mercado),