Estudo dirigido na ludicidade
1. Por que a psicanálise considera o jogo um recurso fundamental à saúde mental da criança?
A infância é a fase onde o individuo acumula vivências e experiências que lhe servirão de base na construção da sua subjetividade, desse modo, também é neste período que o individuo começa a estruturar a sua personalidade. Sabe-se que alguns transtornos podem prejudicar esse processo, entre os transtornos mais comuns na infância estão os de ansiedade, de humor, de déficit de atenção e hiperatividade e os globais do desenvolvimento, como o autismo.
O desenvolvimento da criança e a relação com o brincar e o jogo é de fundamental importância para o profissional de psicopedagogia possibilitando a compreensão das relações e entendimento através do jogo e do que a criança quer nos dizer quando brinca, quando joga. Essa atividade pode nos dar respostas quando a criança não consegue expressar-se verbalmente ou por ser muito pequena ou quando por algum motivo ou algo muito marcante negativamente a impede de expressar-se verbalmente e o faz através do jogo.
Por esse motivo, o jogo passa ser um recurso fundamental, pois através dele a criança se expressa e externa o que está passando dentro de sua mente e também aprende a lidar com situações e provações onde estará sendo desenvolvidos corretos valores e princípios; além de ser uma metodologia terapêutica de relaxamento, principalmente para a saúde física e metal.
2. Qual o papel do jogo no desenvolvimento da criação de acordo com Wimicott?
Para Winnicott o desenvolvimento intelectual, cognitivo, e social dependem essencialmente da relação da criança com o objeto transacional, que é o ponto culminante do bom desenvolvimento do indivíduo e a partir deste: a brincadeira de imitar a (mãe, irmãos, o pai, professor...), sendo estas também lembranças de como os adultos o tratavam e tratam. O brincar contribui para o crescimento e a saúde, conduzindo aos relacionamentos grupais e