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O funcionalismo é uma corrente linguística que, em oposição ao estruturalismo e ao gerativismo, sepreocupa em estudar a relação entre a estrutura gramatical das línguas e os diferentes contextos comunicativos em que elas são usadas. Os funcionalistas concebem a linguagem como um instrumento de interação social, alinhando-se, assim, à tendência que analisa relação entre linguagem e sociedade, buscando na situação comunicativa – que envolve os interlocutores, seus propósitos e o contexto discursivo. A abordagem funcionalista procura explicar as regularidades observadas no uso interativo da língua, analisando as condições discursivas em que se verifica esse uso. Partindo do ponto de vista da linguística funcionalista, os enunciados e os textos são relacionados às funções que eles desempenham na comunicação interpessoal. A característica do funcionalismo: a visão de que a linguagem não constitui um conhecimento especifico,como propõem os gerativistas, mas um conjunto complexo de atividades comunicativas, sociais e cognitivas integradas ao resto da psicologia humana. A língua não constitui um conhecimento autônomo, independente do comportamento social, ao contrario, reflete uma adaptação, pelo falante, às diferentessituações comunicativas.
Com relação ao funcionalismo europeu embora frequentemente contrastado ao estruturalismo, no funcionalismo surge como um movimento particular dentro do estruturalismo, enfatizando a função das unidades linguísticas. Do ponto de vista saussurianoo circulo linguístico de Praga se opunha o a distinção nítida ente sincronia e diacronia, assim como a noção de homogeneidade do sistema linguístico. Foi na área dos estudos fonológicos, que a Escola de Praga obteve maior importância.Entre os principais representantes destacava-se Nikolaj Trubetzkoy e Roman Jakobson. Além da função distintiva Trubetzkoy e seus seguidores estabeleceram também a função demarcadora e a função expressiva dos fonemas. Jakobson por sua