estudante
Introdução:
Ele foi condenado em 399 a.C, Janeiro, com 71 anos, por uma acusação de "impiedade": foi acusado de ateísmo e de corromper os jovens com a sua filosofia, mas na realidade, estas acusações encobriam ressentimentos profundos contra Sócrates por parte dos poderosos da época. Criou, em torno de si um escola (no sentido intelectual e não material do termo) a qual acorriam os jovens atenienses que se interessavam pela busca do conhecimento filosófico. Um destes jovens era Platão, seu principal discípulo, e a quem devemos o registro escrito do pensamento de Sócrates: Os diálogos de filho de uma parteira, costuma-se associar seu método de pensar e ensinar, ao processo de parto: ajudar a natureza a dar a luz à criança.
Sua forma de ensinar, pelo constante questionamento das afirmações e da busca do seu significado, a partir de indagações intelectualmente provocadoras, equivalia ao processo de ajudar a natureza do discípulo (sua mente) a extrair, de dentro de si mesmo, o conhecimento verdadeiro.
Em outras palavras, “um parto espiritual”.
Sócrates ensinava pelo uso da palavra falada. Não deixou nada escrito. Seus discípulos, sobretudo Platão fez isso, ao expor e desenvolver as ideias do mestre. Sócrates foi imortalizado pela obra de Platão, e por sua morte resultante de julgamento público, pela acusação de:
“Corromper as mentes dos jovens e acreditar em deuses de sua própria invenção, ao invés dos deuses reconhecidos pelo estado”.
Para Sócrates:
Pelas circunstâncias da morte (sacrifício imposto por sua própria consciência), Sócrates era um pensador que levava a coerência intelectual tão a sério que estava disposto a morrer, para dela não abdicar. mostrou mediante palavras e actos, a sua obstinada repulsa aos governos democráticos. “Vocês me condenaram à morte na crença de que, por meio dela, se livrarão da crítica à sua conduta, mas eu afirmo, o resultado será exatamente o oposto.” Há