Estrat Gia De Pesquisas Eleitorais
Levantei dados sobre a pesquisa eleitoral do Instituto Data Folha, assim posso focar somente em um raciocínio.
Normalmente o Instituto usa uma amostra de 2.000 e 2.500 entrevistas, mas o primordial é a representatividade, ou seja, como são selecionados os entrevistados, que são selecionados por cotas proporcionais de sexo e idade de acordo com dados obtidos junto ao IBGE e o Tribunal de Justiça Eleitoral. Para a realização da pesquisa, primeiro são sorteados os municípios, depois os bairros e pontos onde serão aplicadas as entrevistas. A pesquisa precisa ter um registro, tento informações de quem contratou a pesquisa, o valor e a origem dos recursos necessários, metodologia utilizada e o período de realização, entre outros dados, isso deve ser registrado cinco dias antes de sua divulgação, no Tribunal Eleitoral.
As margens de erro existem, porque a amostre é sempre menor do que o universo, as pesquisas do Data Folha, no geral, têm margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, isso quer dizer que cada um dos resultados observados na amostra pode apresentar variações em relação à população de no máximo dois pontos percentuais. E é importante falar que a margem de erro varia de acordo com o porcentual obtido por cada candidato. O Instituto não faz pesquisa por encomenda para políticos ou partidos, não é incorreto, mas o Data Folha adotou como política fazer pesquisas eleitorais apenas para veículos de comunicação, estipulando em contrato a obrigatoriedade da divulgação dos resultados gerais de intenção de voto, assim como o acompanhamento de todo o processo eleitoral até a véspera da eleição, onde todos os levantamentos são realizados para divulgação e uso público de grandes veículos de comunicação. Assim como um meio de comunicação contrata uma pesquisa, uma de suas obrigações é tornar público.
Em qualquer segmentação de dados que se faça (por região geográfica, sexo, escolaridade ou qualquer outra variável),