Estenose
1 ESTENOSE
A estenose (estreitamento) da válvula aórtica é a doença valvular mais comum no idoso, sendo geralemnte causada pela degeneração e calcificação dessa válvula. A doença é mais comum a partir da sexta década de vida. Em um estudo com ecocardiograma (exame que estuda as estruturas cardíacas de ondas de ultrassom), demonstrou que cerca de 2% das pessoas com mais de 65 anos, apresentava estenose aórtica calcificada e 29% algum grau de esclerose da válvula, que é considerada a etapa inicial da doença. A presença de diabete melito e dilsipidemia (anormalidades do colesterol) são fatores de risco para o desenvolvimento da esclerose. A estenose aórtica é a forma mais comum de obstrução ao fluxo de saída do ventrículo esquerdo, acometendo 25% de todos os paciente com valvopatias crônicas, sendo assim a lesão valvar mais comum nos EUA. As estenoses valvares podem ser unicúspides, biscúpides e tricúspides, podendo ser , ainda, congênitas. Além da obstrução ao nível valvar, também podemos observar estenoses supravalvares e subvalvares, e a cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, de acordo com achados anatômicos, ecocardiográficos e hemodinâmicos. A estenose aórtica subvalvar é causada pela presença de um diafragma fibroso ou crisa fibrosa sob a valva aórtica. O disgnóstico diferencial entre a estenose subvalvar e valvar é ecocardiográfico. Esse diagnóstico também pode ser feito no cateterismo cardíaco, sendo o último, hoje em dia, deixando para o momento de realizar uma intervenção. Os exames acima citados também podem diferenciar a cardiomiopatia hipertrófica da estenose subvalvar fica. Não é comum a presença de estenose valvar e subvalvar associadas. A estenose supravalvar, determinada por um estreitamento da aorta ascendente ou um diafragma fibroso com uma abertura da valva, é o tipo mais raro de obstrução ao fluxo de saída de ventrículo esquerdo, e não apresenta incidência diversa em relação ao