estatistica
Com a anã pré fabricada – assim chamada porque tinha cinquenta centímetros, pois seu pai sempre baterá na cabeça dela com uma marreta tornando-a pequena para ter mais chance de entrar no circo -, o autor caracteriza por ela a pessoa que não vive por si só e sim pelos outros, estando presa nessa vida medíocre sem esperança alguma de melhora. E com essa falta de esperança, Ignácio com uso de metáforas e características absurdas, descreve uma pessoa sem ideias afloradas – cabeça plana -, que só olha pro chão sem perspectiva de vida, procurando migalhas para se contentar – olhos feito dois globos caídos – e que vacila muito, porém não tropeça – pernas tortas. Sem ideias, e nenhuma vontade de viver, se contentando com a mesmice de pessoas que viviam em torno da mídia, ela sempre foi sozinha e estava cansada, por isso quis mudar.
Quando o circo chegou, o pai da pequena anãzinha se alegrou e levou-a para que contratassem e levassem ela para conhecer a vida. O final é trágico se for lido ao pé da letra, mas dentre as entre linhas, conseguimos perceber que o paulista cronista quis nos mostrar com o “leão” que ela teve que enfrentar. Se entregando as feras da vida, não para ser engolida, mas sim para brigar de igual pra igual e