Estado governo mercado

Contextualize a perspectiva teórica entre Estado, Governo e Mercado, tal como as suas relações durante o século XX (1 lauda).

O Estado (grafado com inicial maiúscula) é o termo que define um coletivo de elementos formadores de uma nação, representando assim um poder supremo. Tal figura, necessariamente, é composta por um território, um povo e um Governo, o qual exerce o supramencionado poder sobre o povo que habita o território, tomando as decisões que permitirão o desenvolvimento do Estado. Apresenta-se, destarte, a interligação entre dois dos três elementos destacados, quais sejam: Estado e Governo. O Mercado, ao representar as trocas de bens por unidades monetárias, insere-se nesta equação como o elemento de ganho do Estado, que possibilita ao governos direta (empresas públicas, sociedades de economia mista etc) ou indiretamente (impostos) arrecadar fundos para gerir os interesses do povo. É mister destacar-se que as conjunturas econômicas, sociais ou mesmo políticas, ao prejudicarem ou beneficiarem o mercado refletem tais consequências no Estado como um todo, de tal forma fica evidenciada a forte dependência deste terceiro elemento aos dois apresentados previamente. Cabe então aportar-se de que forma deu-se essa relação tríplice nos mais marcantes momentos do século XX, os quais serão divididos, por uma questão didática e metodológica, dentro dos três sistemas econômicos dominantes do século passado, quais sejam: O Liberalismo, o Estado de bem-estar social (Keynesianismo) e o polêmico “neo-liberalismo”. Pode-se afirmar que o século passado iniciou-se no franco crescimento do Liberalismo Clássico, doutrina que pregava a intervenção estatal extremamente limitada, incentivando assim a livre iniciativa privada. Devido a tal concepção pode-se alegar que a relação entre Estado, Governo e Mercado, nesse momento, foi prejudicada e restringida pelos ideais do capital privado, o Governo limitado (consequente da redução do poder político) trazia,