Estado De Bem Estar Social

Estado de Bem-Estar Social
Na década que se seguiu a crise de 1929, o modelo que passou a ser adotado foi o do Estado de Bem-Estar Social. Nele, o Estado é quem se responsabiliza pela política econômica, cabendo a ele as funções de proteção social dos indivíduos – educação, saúde, seguridade social.
Além dos Estados Unidos, que pensavam em saídas para a Grande Depressão, países europeus como Noruega, Suécia e Suíça – até hoje conhecidos pelo alto nível de excelência em quesitos socioculturais e que se encontram nos lugares mais altos no ranking mundial de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) foram os primeiros a adotar o modelo do Estado Social.
A partir da década de 1930 expandiu-se este modelo, no qual o Estado é organizador da política e da economia, encarregando-se da promoção e defesa social.
Se na década de 1930 o Estado do Bem-Estar Social começou a ser implementado, foi após a Segunda Guerra Mundial que ele se fez mais presente, quando países do eixo capitalista, países de 1º mundo se organizaram pela reestruturação da economia ocidental, devastada pelos horrores da guerra. A partir de então, o contexto era outro. Impulsionado pela ideia de cidadania e pelas pressões dos sindicatos trabalhistas por melhores condições passou a defender o desenvolvimento econômico e social através do mercado, rompendo com a lógica liberal, passou a tomar para si a responsabilidade pela proteção social dos cidadãos e por grandes investimentos e obras, comprometendo-se a garantir educação pública, assistência à saúde, transporte, seguro-desemprego, o bem-estar econômico e social da população ao lado de sindicatos e empresas privadas, atendendo às características de cada país.
Portanto, o propósito histórico do Estado do Bem-Estar Social foi ressuscitar a economia ocidental através de grandes investimentos na cidadania, o que veio a fortalecer um público consumidor para o mercado de massa, em plena ascensão na década de 1950.
Depois de muitas décadas, esse modelo de Estado