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O hiato tônico ocorre quando as duas vogais são separadas na divisão silábica (saúde, ruim, saindo, hiato, rainha etc.).
Algumas condições para esta regra:
O acento só se aplicará nas letras "I" e "U".
Ex.: raízes, saúde (acentua-se). riacho, coelho (não se acentua, pois o hiato ocorre com as letras "A" e "E");
Somente se essas letras forem a vogal tônica do hiato.
Ex.: saúva, heroína (acentua-se). gauchismo, paraibano (não se acentua, porque são vogais átonas no hiato);
Essas letras devem estar sozinhas na sílaba ou seguidas de "S".
Ex.: balaústre, saímos (acentua-se). saiu, raiz (não se acentua, pois estão acompanhadas de "U" e "Z" na sílaba);
Se o "I" e o "U" tônicos forem precedidos de vogal igual, ou acompanhados pelo dígrafo "NH", NÃO deverão ser acentuados.
Ex.: bainha (não se acentua, porque é acompanhado por "NH");
Obs.: O Acordo Ortográfico de 1990 estabelece que se acentuará o "I" e o "U" tônicos quando, mesmo precedidos de ditongo, estão situados em finais de palavra.
Ex.: feiura, Bocaiuva (perdem o acento); Piauí (não perde o acento, pois é oxítona). Trema
Trema é um sinal diacrítico (¨) que foi usado na variante brasileira da língua portuguesa até à entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990. A sua função era registrar a pronúncia átona da letra "U" nos grupos "qüe", "qüi", "güe" e "güi". Exemplos: conseqüente, eqüino, bilíngüe, pingüim, qüinqüelíngüe, atualmente escritos simplesmente consequente, equino, bilíngue, pinguim, quinquelíngue. Convém notar que as alterações na escrita não têm nenhum reflexo na pronúncia, que permanece inalterada.
Segundo o Acordo Ortográfico de 1990, o trema é mantido apenas em palavras estrangeiras e suas derivadas. Exemplos: Böblingen, Citroën, heroïne, Wöhler, Nürburgring, vergüenza, Müller, mülleriano.