Engenharia
ENG. SANITÁRIA E AMBIENTAL
SHANNY DOS SANTOS MOTA
RESUMO “IMPACTO DO LANÇAMENTO DE EFLUENTES NOS CORPOS RECEPTORES”
CUIABÁ-MT
2010
Introdução
A introdução da Matéria Orgânica em um corpo d´água resulta indiretamente no consumo de oxigenio dissolvido. Tal se deve aos processos de estabilização da matéria orgânica realizados plas bactérias decompositoras, as quais utilizam o oxigênio disposnível na água para sua respiração.
O fenômeno da autodepuração esta vinculado ao restabelecimento do equlibrio no meio aquático, por mecanismos essencialmente naturais, após as alteraçoes induzidas pelos despejos afluentes. Dentro de uma visão mais especifica, tem-se que, como parte integrante do fenômeno de autodepuração, os compostos orgânicos são convertidos em compostos inertes e não prejudiciais do ponto de vista ecológico. Dentro de um enfoque prático, dve-se considerar que uma água esteja depurada quando as suas caracteristicas não mais sejam conflitantes com a sua utilização prevista em cada trecho do curso d´água. Isto porque não existe uma depuração absoluta: o ecossistema atinge novamente o equilibrio, mas em condições diferentes das anteriores, devido ao incremento da concentração de certos produtos e subprodutos da decomposição. Em decorrência destes compostos, a comunidade aquática se apresenta de uma forma diferente, ainda que em um novo equilibrio.
1. Aspectos ecológicos da autodepuração
O ecossistema de um corpo d´água antes do lançamento de despejos encontra-se usualmente em um estado de equilibrio. Após a entrada da fonte de poluição, o equilibrio entre as comunidades é afetado, resultando numa desorganização inicial seguida por uma tendência posterior á reorganização. Neste sentido a autodepuração pode ser entendida como um fenômeno de sucessão ecológica. Há uma sequência sistemática de substituições de uma