Trabalhando com o grupo do jardim, tive muitas surpresas, realizei minha primeira aula, pois nunca estive em sala de aula como docente. Fui muito bem recebido pelo grupo, que em sua grande parte vinham a todo o momento, no intervalo, ou quando me viam me abraar e perguntar quando seria a aula de Ed. Fsica deles. Nas minhas primeiras aulas tive dificuldades de chamar a ateno do grupo para as atividades, e de mant-los centrado, j sabia de tal dificuldade, pois j foi debatido este assunto no curso. Nas articulaes da proposta tivera um pouco de dificuldade, pois o grupo estava acostumado a somente o professor falar e eles fazerem, em nenhum momento era solicitado deles o que sabiam ou como podiam contribuir com as aulas. Uma vez que apresentei a cobra Dolores e contei a histria dela pro grupo, alguns me relataram nunca ter visto uma cobra, ou que j viram, uns que tinham medo, enfim percebi nas falas tambm algumas histrias imaginrias deles, e foi ai que me lembrei da importncia deste mundo da criana, mundo onde ela constri, destroem, cria, imagina, ela faz todo este processo para que venha de modo a compreender o mundo a sua volta. A criana, pelo seu brinquedo e pelo jogo, quer interagir com o mundo real, dos objetos, e com os outros. O brincar torna-se para ela a sua forma de expresso. No seu brincar a criana constri simbolicamente sua realidade e recria o existente. Pg 95 A capacidade de lembrana, dos fatos acontecidos, muito ampla para o aluno, percebi que elas relatam bem os acontecimentos de cada aula. Algumas crianas conseguiram ter uma grande evoluo enquanto estive em estgio, pois como sugere KUNZ, as experimentaes oportunizadas nas vivncias ajudam para a formao crtica do aluno. (pg 97) Percebi aps uma frase de uma aluna, que ela conseguiu realizar melhor as atividades, com a participao da cobra inanimada, e foi visvel mesmo, de incio houve certa resistncia ou dificuldade de associar o brinquedo a brincadeira, mas depois que compreenderam, essa mudana foi