Educação holistica
Objetivos: Analisar o uso das concepções sociais, em especial da antropologia, na relação entre médico e paciente.
O trabalho proposto tem como fundamento discutir, dialogicamente, a relação médico-paciente a partir de algumas reflexões teórico-filosóficas. Com os avanços científicos e tecnológicos na saúde, a medicina tem se fundamentado numa prática que considera apenas os aspectos morfo-fisiológicos das doenças. Isto implica numa assistência fragmentária e "desumanizante", que desconsidera a subjetividade humana. Este cenário possibilita afirmar que a proposta de humanização da medicina pressupõe mudanças na esfera da formação profissional. O presente estudo objetiva analisar o processo de humanização da relação médico-paciente; analisar aspectos que demonstrem o caráter hegemônico sob o qual está centrada a saúde e levantar teorias e métodos de humanização no atendimento médico. Trata-se de uma revisão da literatura com incursões feitas no âmbito das ciências humanas, principalmente, na antropologia e na filosofia. A utilização de outras áreas do conhecimento no campo da saúde tem sido intensificada nos últimos anos.As Ciências Sociais de modo geral e a Antropologia Médica, especificamente, têm contribuído de maneira decisiva para a compreensão dos fenômenos relacionados ao processo saúde/doença, tanto individual como coletivamente. Obviamente não há como criar esquemas prontos para que possamos envolver os pacientes dessa forma participativa aqui exposta, pois cada paciente e cada médico são indivíduos com características próprias. O pré-requisito é uma relação médico-paciente bem construída, a partir de um contato em que o médico transmita simpatia, acolhimento, confiança, segurança e apoio. O paciente que se encontre envolvido por essas qualidades certamente acolherá de forma receptiva o que lhe for informado e proposto.
2-DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
Historicamente, a medicina inicialmente caracterizada