Educação Física e inclusão
Educação física e inclusão
As diferenças devem mobilizar o docente a buscar saídas para
atividade para incluir esse estudante, o professor leva os demais a fazer movimentos corporais diversos dos padrões conhecidos, proporcionando a experimentação de novas possibilidades motoras CLÁUDIA BARSAND DE LEUCAS
Mestre em educação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas); graduada em educação física pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); professora da Rede Municipal de Belo Horizonte, MG, e do Departamento de Educação Física da PUC-Minas. cbarsand@yahoo.com.br PRESENÇA PEDAGÓGICA
João Lin
PRESENÇA PEDAGÓGICA
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artigo
E
Entre as diferentes concepções de educação física presentes na escola, trabalho neste artigo com a que permite ao aluno ter acesso aos conhecimentos que dão sentido e significado ao movimento humano. Coerente com essa concepção, considero que todos os alunos têm o direito de vivenciar, experimentar e dar sentido pessoal aos conteúdos culturais da educação física (COLETIVO
DE AUTORES, 1992).
Assim, tanto a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) quanto os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) atribuem à educação física o mesmo valor conferido aos demais componentes curriculares, superando o seu entendimento como mera atividade destituída de intencionalidade educativa (como constava na legislação de
1971). Nessa perspectiva, a educação física é considerada hoje uma área de conhecimento, recebendo o mesmo tratamento dispensado às demais disciplinas.
Os PCNs também concebem a educação física como componente curricular responsável por introduzir os indivíduos no universo da cultura corporal, que contempla múltiplos conhecimentos, produzidos e usufruídos pela sociedade, a respeito do corpo e do movimento
“com finalidades de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções, e com possibilidades de promoção, recuperação e manutenção