Educação dos Surdos

A educação de surdos

A inclusão tem como objetivo oferecer ao aluno surdo a possibilidade de socialização e de escolarização ao qual todos têm direito, buscando fazer com que tenham as mesmas vivências e possam compartilhar das mesmas oportunidades dos alunos ouvintes. Porém muitas vezes essa inclusão propriamente dita não acontece, e nas escolas em que são inseridos, os alunos surdos sofrem as dificuldades desse ensino, onde a metodologia aplicada na escola não é compatível e o ambiente em que passam a pertencer é desfavorável. Grande parte das escolas não dispõe de interprete/tradutor ou professores com conhecimento da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), inviabilizando o sistema inclusivo do qual os alunos surdos estão presente, fazendo com que estes se sintam isolados e insatisfeitos com esse modelo de ensino por não se sentirem parte do processo.
A existência de tradutor/intérprete de língua de sinais nas escolas públicas é praticamente inexistente, e muitas das escolas só procuram esse profissional a partir do momento em que passa a ter alunos surdos. Em muitos casos a escola dispõe de ambientes e materiais pedagógicos adequados para os alunos surdos, porém a falta de interpretes/tradutores ou outros profissionais que dominem a LIBRAS fazem com que esses ambientes não sejam explorados da maneira mais eficiente, fazendo com que o aluno surdo sofra as conseqüências, tornando a escola inclusiva no oposto do que ela se propõe.
O ensino bilíngue para surdos, onde ao tempo em que aprendem a LIBRAS aprendem também o português, se mostra bastante eficiente no processo de formação desses alunos. Porém acreditamos que para ser potencializada essa formação devam ser levados em conta aspectos fundamentais para a educação bilíngüe, como o acompanhamento durante todo o período de formação desse aluno, das séries iniciais as finais e a garantia de que os professores dessas escolas, sejam eles surdos ou ouvintes, tenham a qualificação adequada e consigam estar sempre