Educaçao fisica na china
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O Jornal Nacional apresenta, esta semana, uma série especial de reportagens sobre o ensino mundial de educação física.No ano que vem, os jogos pan-americanos do Brasil serão uma oportunidade histórica de valorizar os profissionais responsáveis por este aspecto da educação.
Em países como a China, isto já é uma realidade, como mostram os correspondentes Paulo Zero e Sônia Bridi.
São 7h30. Ao som de uma música patriótica os 1,3 mil estudantes de uma escola pública de Pequim repetem a rotina de todos os dias: alongamento e aquecimento coreografados. Exercitados os corpos, eles estão prontos para usar a cabeça na sala de aula.
O pátio agora é preparado para as aulas de educação física. O professor Zhang recebe uma turma da quarta série, explicando como será o dia.
Disciplina, e diversão. Imitar animais é o exercício de aquecimento.
Cavalos, tigres ou voando pelo pátio, ninguém faz corpo mole.
"Na minha aula os alunos são os mestres. Devem fazer o que gostam. Então eu sempre preparo a aula pensando em como usar as habilidades que eles já têm para desenvolver novos talentos”, diz o professor Zhang.
Hoje a lição é salto em altura. Em forma de brincadeira, eles vão chegando à técnica correta de se aproximar e saltar. Chama atenção a maneira como uns incentivam os outros, as pequenas conquistas são premiadas com palmas e elogios.
“Me divirto muito, porque é interessante, aprendemos a saltar mais alto, ser mais rápidos”, comenta uma aluna.
Nas salas de aula, ao fim de cada período, mais exercícios. Massagem para proteger os olhos, alongar as costas, movimentar dedos travados de tanto escrever.
A educação física está sendo usada na China para reavivar uma tradição que hoje só os velhos mantém: os exercícios diários.
"Quero que eles tenham a educação física como uma boa coisa na vida deles, para que se torne um hábito para sempre. Para a saúde deles na vida adulta e na velhice”, diz o professor.
Nem toda escola chinesa tem esta estrutura e