Ecossistemas aquaticos
Nos ecossistemas aquáticos, a maior parte da fotossíntese (base das cadeias alimentares) é realizada principalmente pelo fito plâncton (algas unicelulares flutuantes). Nos ecossistemas aquáticos, as variações diárias e sazonais de temperatura oscilam menos do que nos ambientes terrestres, e a pluviosidade não interfere na disponibilidade de água, a não ser em situações muito específicas, como lagos e cursos de água temporários. Sendo assim, os ecossistemas aquáticos são caracterizados com base na salinidade, na profundidade e na mobilidade das águas. De acordo com esses critérios, vários sistemas de classificação de ecossistemas aquáticos podem ser elaborados.
Ecossistemas Marinhos
Os especialistas costumam reconhecer zonas ecológicas definidas de acordo com a profundidade. O fundo do mar, ou assoalho oceânico, tem uma topografia característica, apresentando regiões mais rasas próximas ao continente e regiões profundas relativamente afastadas.
Zona litoral É a região litorânea cujos extremos são definidos pelos limites das marés mais altas e mais baixas. Portanto, num intervalo de 24 horas, essa região apresenta períodos de submersão. Os organismos que vivem na zona litoral devem apresentar a capacidade de suportar o estresse ocasionado por essas mudanças periódicas nas condições de sobrevivência.
Zona nerítica Começa no limite da maré mais baixa e se estende até profundidades de aproximadamente 200m, acompanhando o relevo do fundo do mar, correspondente à plataforma continental. Esta é interrompida abruptamente por precipícios que conduzem ao fundo oceânicos a profundidades que podem atingir milhares de metros. Nessa zona, a produtividade é elevada, pois suas águas mais superficiais são iluminadas, e as correntezas são capazes de remover sedimentos do fundo e trazê-los à superfície. Nessa movimentação, os nutrientes acumulados no fundo tornam-se disponíveis para os produtores, a base das cadeias