Economia
Marcello Baquero Julian Borba
Para a sociedade, os partidos políticos exercem extrema importância para a sociedade. É nesse sentindo que Marcello Baquero faz uma analise da (re) valorização dos partidos políticos no Brasil via capital social.
Quando falamos de partidos lembramos-nos de uma das suas principais funções essenciais: a de ser um intermédio entre os interesses e as demandas da sociedade, em prol da transformação e em busca de políticas eficientes. Ou então, no caso do Brasil a política é usualmente citada em escândalos nacionais. Segundo Baquero (1994, p.3) o eleitorado brasileiro é marcado por desconfiança e ineficiência por parte dos políticos e por toda trajetória de fortes transições.
Baquero dedicou uma aplicação dos seus estudos com os eleitores de Porto Alegre, (1985; 1994) identificou que a grande maioria dos eleitores da cidade de Porto Alegre (68,6 % em 1982, 65% em 1986, 57% em 1988 e 1989, e 58,7% em 1994) localiza-se nas escalas “natureza dos tempos” ou “sem conteúdo ideológico”. Isso significa que a maioria dos eleitores consegue estabelecer pouquíssimas avaliações minimamente coerentes sobre fenômenos diversos da vida política.
Os trabalhos de Baquero também parecem indicar a valorização da imagem do candidato como aspecto da decisão do voto. Segundo Lawson; Merkl, (1988), citado por Baquero, (2001, p.2) ‘’dessa forma, por trás do consenso aparente em relação à desejabilidade da democracia e dos partidos políticos para o funcionamento das democracias contemporâneas, existem divergências significativas, sobretudo em relação ao desempenho dos partidos existentes. Parte da decepção com estas organizações está fundamentada no desempenho deficiente em tarefas básicas, tais como educação política e a constituição de cidadãos mais protagônicos e conscientes no sistema político. Tanto isto é um fato que tem gerado uma