O aumento da complexidade dos negócios, da velocidade das inovações tecnológicas e da informação, impõem ao mundo corporativo novas maneiras de realizar transações empresariais e profi ssionais. As crescentes disparidades e desigualdades obrigam os componentes da sociedade a rever o desenvolvimento num contexto geral, ou seja, econômico, político, social e profi ssional. Esse desenvolvimento desencadeia e catalisa a concorrência, tornando empresas e profi ssionais membros permanentes de uma robótica do meio. Agora, todos esses buscam novos meios, processos de gestão e atuação, investindo e reinventando, objetivando diferenciar-se competitivamente e tentando redimensionar a imagem do complexo que é a relação com as pessoas e a sociedade.Nesse contexto, os indivíduos que exercem uma pro-fi ssão aberta ao mercado devem possuir elementos capazes de colocá-lo numa posição diferenciada em relação aos seus pares. E isso se materializa na sua capacidade técnica, seu compromisso social e profissional, e com a sua postura ética, exigências latentes no mundo dos negócios. Esses últimos elementos, compromisso e postura ética, destacam-se pela peculiaridade existente na ação do profi ssional, conforme delimita Ashley et al. (2005).Essas exigências, também, são preocupações existentes na carreira profi ssional em contabilidade, que no Brasil foi regulamentada através do Decreto-lei 9.295 de maio de 1946. Esse ato institucionalizador criou o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Contabilidade que representam os profi ssionais e têm o poder de regulamentar as normas e os atos da profi ssão. O mesmo decreto dividiu a profi ssão em duas categorias: técnicos e contadores, caracterizados pelo nível de formação acadêmica e por um conjunto de prerrogativas profi ssionais estabelecidas através da Resolução CFC nº. 560 de 1983.Nesse sentido, é necessário que os contabilistas estejam preparados tecnicamente, e possuam um nível de comprometimento capaz de identifi cá-los como profi ssionais