Dramatização
1. Seus fundamentos
A dramatização se fundamenta na representação feita pelos alunos, de um fato ou fenômeno, de forma espontânea ou planejada. Sendo a forma espontânea uma apresentação improvisada, onde os alunos intervêm quando acharem necessário. Ao contrário da espontânea, a planejada é preparada pelos alunos desde a escolha dos personagens, papéis e cenário.
Consiste em uma técnica socializadora de caráter ativo, de relevante valor formativo, haja vista que a mesma integra as dimensões cognitivas e afetivas do processo educacional e instrucional. Esta técnica também pode ser chamada de desempenho de papéis.
Como prática educativa, a referida técnica, dentro de uma sequência definida de aprendizagem, deve ser considerada uma atividade e um recurso a ser usado com vistas a atingir certos objetivos educacionais, desenvolvendo habilidades e favorecendo o relacionamento e a interação entre os alunos.
2. Principais características De acordo com Ronca e Escobar “qualquer que seja o tipo de simulação, algumas características estão sempre presentes”:
• Os papéis assumidos decidem e representam o mundo real;
• As decisões e a performance geral são advindas da experiência dos alunos com consequências simuladas;
• Reflexão dos resultados, ações, relações, decisões e consequências.
3. Utilização do procedimento de forma eficiente O procedimento da dramatização consiste primeiramente na caracterização da situação, a qual se dá, se a representação for planejada, por meio da exposição do professor de um objetivo claro e específico, que transmita informações do conteúdo a ser desenvolvido. Em seguida, temos a representação, sendo esta a dramatização propriamente dita. E por último, temos a discussão, onde os alunos expõem suas opiniões sobre a cena desenvolvida, relatando suas opiniões. É importante ressaltar que o professor tem o papel de orientador e facilitador da aprendizagem e sua função é estimular os alunos a expressar ideias e sentimentos.