Doutora
LETRAS – 1 NA ESP
MÔNICA ALVES 0000043889
Teoria da Literatura-Impressionismo
PROFª Mª Shizuko Higashi
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2013
O Impressionismo
A crítica jornalística, muitas vezes aleatoriamente denominada de impressionista,não pode ser considerada como tal, em virtude das distinções existentes entre essas duas modalidades de interpretação e julgamento.É chamada de crítica impressionista à modalidade de opinião baseada nas emoções provocadas no leitor pelo texto. Nesta prática, as análises são feitas a partir de todas as impressões percebidas, no contato do receptor ou leitor com um objeto do mundo exterior sendo assim denominada pela sua proximidade com o advento do Impressionismo na pintura .Surgido na França nos fins do século XIX como uma reação à arte acadêmica, sendo considerado como o ponto de partida da arte contemporânea durante o século xx,a crítica impressionista teve um dos seus momentos de maior destaque nos grandes centros de cultura estrangeira, e em especial na França.
Entretanto, no Brasil, as reações de estudiosos como Mário de Andrade e Tristão de Athayde deram novos rumos à crítica literária, opondo-se ao amadorismo de opiniões e caminhando para a maior valorização de uma crítica estética e mais objetiva. Convém lembrar que o descomprometi mento de alguns comentadores para com o texto pretendia se esconder sob o rótulo do Impressionismo, passando-se a chamar impropriamente de impressionista a qualquer abordagem crítica baseada no "achismo" sem fundamentação. Contudo, esse compromisso estético do crítico com o texto literário e com a crítica objetiva não sepultaria por completo o trânsito das subjetividades no ato de julgar.
Os escritores impressionistas referiam-se à intuição e ao império dos sentidos (audição, visão, tato, olfato, paladar). É e por meio dos sentidos que ocorre o registro das impressões, emoções e sentimentos. Como indica Gonçalves (1994), a sensação