Do que as mulheres gostam

Resenha Crítica do filme: “Do que as Mulheres Gostam”
A comédia romântica de Nancy Meyers ressalta bem os conceitos ministrados naaula de criatividade da professora Suelen Valente nas manhãs de sexta feira. Estrelado por Mel Gibson (para delírio do público feminino) o filme relata a história de um publicitário que sempre se achou o centro das atenções, talvez devido aos mimos de criação dados pela mãe, e se depara com uma imensa dificuldade no trabalho, ter que criar campanhas publicitárias de produtos destinados ao publico feminino, sem ter ideia de como resolver, o personagem decide sentir na pele o que as mulheres passam, e com uma ajuda de um ato exclusivamente“hollywoodiano”, acaba tendo o dom temporário de ouvir todos os pensamentos das mulheres, o que o ajuda a entender o público feminino, e saber
Do Que As Mulheres Gostam.

Contudo, os conceitos de criatividade não estavam basicamente em Nick (personagem de Mel Gibson), mas sim em tudo aquilo em que ele se envolvia,principalmente sua diretora de criação Darcy (personagem interpretado pela atriz HelenHunt). Darcy pensava diferente, era imprevisível, encontrava saídas rápidas e diferenciadas para os problemas e combinava informações e elementos aparentem entedes conexos, aliás, informações essas muito bem dominadas por ela, pois se tratavam de produtos femininos que faziam parte de seu universo e que serviram de matéria-prima para suas criações.Os conceitos de Transpiração x Inspiração,e o perfil do homem criativo ficam claros no filme quando Nick encontra Darcy em seu escritório de madrugada tentando criar algo para uma reunião que teria logo ao amanhecer, desmistificando o mito de que a vida de publicitário é só festa e mostrando a realidade dos profissionais de publicidade, que muitas vezes passam madrugada adentro tentando criar algo que agrade o cliente. A inspiração pode ajudar, mais quando não há inspiração tem que haver a técnica, para se criar algo a ser admirado é necessário de bastante técnica