diversidade sexual
A escola é, atualmente, um dos cenários mais privilegiados para a manifestação de conflitos entre crianças e adolescentes. Isso acontece porque esta é um espaço em que as diferenças acabam se cruzando com muita frequência. Uma destas diferenças, e talvez a mais preocupante, é a diversidade sexual, uma vez que, esta tem sido esquecida nos currículos e projetos pedagógicos de muitas escolas brasileiras.
A escola deixou de ser apenas um local de transmissão de conhecimento e passou a ser também um espaço de “exclusão de cidadania”. Isso acontece por uma série de barreiras que dificultam que os professores incluam este tema em sala de aula. O primeiro obstáculo é o fato deste assunto ser novo nas escolas, é algo que causa estranhamento, pois alguns professores associam a homossexualidade à doença. Outra barreira que interfere nesta tarefa é a intervenção da família, pois os pais não querem que seus filhos estudem com homossexuais. Ainda temos, como empecilho, fatores relacionados a crenças religiosas.
A principal forma de “ataque” à diversidade sexual, nas escolas, acaba sendo o bulling homofóbico, porém nada tem sido feito para mudar esta realidade. Os atos violentos contra a diversidade sexual, muitas vezes, passam despercebidos, pois há um equívoco da sociedade em pensar que estes atos são normais, o que gera nas vítimas sensação de culpa, silenciamento, e até o abandono da escola.
O bulling homofóbico é a maneira que o agressor tem de ofender, causar sofrimento, constrangimento e dor nas vítimas. A sua manifestação pode ocorrer de diferentes formas como agressões físicas, xingamentos, apelidos ou outras formas de desqualificação, roubos e exclusão, todas estas, de forma repetitiva. As vítimas de violência de bulling homofóbico são os alunos que manifestam a sua identidade sexual e de gênero diferentes das normas heterossexuais, estes convivem diariamente com