Diversidade sexual
“Uma das melhores maneiras de dar um sentido à vida... é procurar deixar o mundo um pouco melhor do que nós o encontramos” (Sol Gordon)
Falar em diversidade sexual é primeiramente repensar novos paradigmas culturais, uma vez que temos impregnado em nosso ser valores que nossos pais receberam de seus antepassados e nos repassaram. Neste valores o diferente sempre foi visto com maus olhos, como errado, pois não fomos educados para respeitar as diferenças mas sim para sermos padronizados, para seguirmos a heteronormatividade.
A sexualidade faz parte da vida das pessoas desde que o mundo é mundo. Hoje as formas de expressão da diversidade sexual é que são novas, a exemplo das PARADAS DA DIVERSIDADE SEXUAL que a cada nova edição aglutinam mais adeptos.
A realidade social tem mudado de modo que o Movimento Homossexual veio nesses anos todos conquistando espaço, mostrando a cara e dizendo: “Nós temos direito de ser diferentes e de expressar essa diferença. Nós merecemos ser respeitados porque ninguém é obrigado a aceitar o jeito de ser do outro, mas temos que ter um mínimo de respeito pelo/a outro/a”.
Há quatro décadas a legalização do divórcio gerava polêmica tão forte quanto o debate contemporâneo sobre a garantia de plenos direitos para lésbicas, gays, travestis e transexuais (LGBT).
Hoje não há mais como negar nem camuflar a existência de um novo modelo familiar composto por dois homens ou duas mulheres e a lei precisa estar aberta para as novas formas de constituição familiar.
Mesmo sem amparo legal é cada vez maior o número de homossexuais que vêm conseguindo na justiça a equiparação de seus direitos aos dos héteros. Mas as vitórias na justiça não podem ser confundidas com direitos iguais porque essas conquistas foram a duras penas, não foram dadas automaticamente (como os héteros têm) mas foram frutos de batalhas constantes: na justiça, nas escolas, nos bairros, na família.
Em tese os homossexuais que constituem uma família pagam mais