Dispersão Urbana em Maricá-RJ
Ficha de leitura
Texto: HOLZER, Werther; CRICHYNO, Jorge; BAHIENSE, Marcos de Castro M.; REYNALDO, Flávia M. S.; Urbanização Dispersa: estudo de caso em Maricá. – Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
1. Aspectos conceituais e metodológicos
“Quando nos remetemos ao nível intra-urbano, observamos um novo e complexo processo de urbanização, baseado em condomínios fechados; condomínios rurais; privatização de ruas, às vezes parcelas consideráveis de bairros; desmembramento de lotes com a construção de unidades que adensam áreas ainda vazias; dispersão do comércio ao longo de vias estruturais; entre outros. As interações nestas novas “comunidades”, são determinadas pela acessibilidade e pelo controle, como definidos por Lynch (1999).”(p.02)
“Estas observações nos levaram a optar pela delimitação de nosso objeto de estudo utilizando o conceito de “urbanização dispersa”, como enunciado por Reis (2006, 40-46). Assim, seguindo o proposto pelo autor, estudamos o fenômeno da dispersão urbana a partir da escala metropolitana e, também, na escala do tecido urbano.” (p. 02)
“Aqui, diversamente do que ocorreu no Vale do Paraíba Paulista, mais do que o esforço estatal para implementar indústrias, que poderiam gerar uma dispersão, foram os loteamentos destinados a residências de veraneio que alavancaram o processo”. (p. 03)
“Neste caso, as vantagens locacionais foram avaliadas pelos possíveis compradores a partir de critérios bem mais subjetivos: a beleza da paisagem, a tranqüilidade do entorno, a acessibilidade restrita, por exemplo. Aspectos compartilhados pela segunda, e mais importante, leva de compradores, a dos que se afastam dos problemas vivenciados cotidianamente na grande metrópole.” (p. 03)
2. Área de estudo
“O momento posterior à segunda