direito
Da compreensão aos instrumentos – Direitos Humanos
Maria Rosa Afonso
3 – Uma educação centrada na aquisição e no desenvolvimento de competências práticas que levem á conscientização crítica dos problemas, á ação e á intervenção responsáveis, de forma o que os alunos se sintam implicados e comprometidas na defesa de direitos humanos, tanto nos contextos mais próximos como no mais distantes.
Neste sentido, é necessária uma prática pedagógica que torne possível a compreensão e a interiorização de valores, uma abordagem reflexiva, ao nível do questionamento, do debate e de resolução de problemas e conflitos.
4 – Um currículo de progresso e aprofundamento, os mesmos temas podem ser trabalhados desde o 1º ciclo, porventura, até com a mesma abordagem pedagógica e as mesmas metodologias, ainda que com diferentes enquadramentos e níveis de desenvolvimento.
5 – Um ambiente favorável aos direitos humanos, na escola e na comunidade em geral, procurando que existam referencias, recursos e apoios. Na escola, por exemplo, deveriam existir núcleos de direitos humanos, capazes de assegurarem um trabalho de continuidade, tanto em nível curricular como extracurricular.
Também, seria importante, a possibilidade de se estabelecerem parcerias e contatos, entre escolas, associações e organizações governamentais e da sociedade civil, as chamadas ONGs.
2.3 – Uma proposta de currículo para trabalhar os direitos humanos todos sabemos como nossas ações, seja a que nível for, dependem dos conhecimentos que adquirimos, dos valores que interiorizamos e das competências que desenvolvemos. O programa, aqui proposto, apresenta apenas os conteúdos; as metodologias, atividades e recursos, fazem parte dos capítulos seguintes. Conceitos fundamentais
- a humanidade/ o ser humano; pessoa; natureza humana; a dignidade da pessoa humana; as qualidades essenciais.
- necessidades humanas;