Direito Penal Hannah Arendt
Hitler. Hannah foi detida pela polícia secreta do Estado alemão, virando prisioneira no campo de concentração na França, logo, exilada e sem direitos políticos, foi para os Estados Unidos, e lá adquiriu a cidadania norteamericana.
O filme foi lançado em 2013, referese a um episódio da vida de Hannah, onde ela se posiciona em relação ao julgamento de Adolf Eichmann, um dos arquitetos da Solução
Final,Adolf é responsável pelos desenhos dos campos de concentração nazistas, onde os judeus sofriam os maus tratos até serem eliminados, Adolf era um político do Estado alemão, responsável pela identificação, transporte e eliminação dos cidadãos “de pouco grado”, fazendo esta sua função de maneira exemplar. Após terminado esse período, Eichmann foi encontrado na Argentina, assim, levado para Israel para ser julgado por crimes à
Humanidade. Como Hannah conviveu com grande parte de tudo, o jornal New Yorker, ofereceu para que ela fosse até Israel e cubrisse todo o julgamento, assim relatando todas as suas impressões e o que aconteceu. A revista publica tudo em 5 artigos.
No primeiro julgamento, Hannah se manteve imparcial e tentou entender o lado de Eichmann, defendendo que ele estava sob às ordens de Adolf Hitler, assim, sendo inocente perante o sistema legal nazista, não cometendo nenhum crime – apenas crime contra à Humanidade, fora do sistema durante a época da II Guerra Mundial. Chegando à conclusão de que
Eichmann não era louco, sádico, cruel e não tinha nada contra os judeus, ficando evidente que ela o acha um homem banal, tratandose de apenas obedecer ao Estado, sem se questionar. Ou seja, Hannah condena Eichmann não pelos atos cruéis contra os judeus durante o Nazismo e sim, por esse homem não praticar o exercício de pensar, de distinguir o bem do mal, sem