Diagnóstico da psicose em fenomenologia e psicanálise
PALAVRAS CHAVE: Psicose, diagnóstico, suplência, laço social;
INTRODUÇÃO:
John Nash foi um talentoso gênio louco e matemático nascido em Bluefield Estados Unidos em 13 de junho de 1928. Estudou em Princeton e foi justamente seu trabalho de contribuição na teoria dos jogos que lhe rendeu em 1994, a maior premiação que um cientista pode alcançar, o Prêmio Nobel. Dentre todas as peculiaridades que John sempre apresentou, se destaca o fato dele ter começado a mostrar sinais de esquizofrenia em 1958, enquanto ainda estudava, passando por hospitais psiquiátricos sendo diagnosticado então com esquizofrenia paranóica e depressão com baixa auto-estima. Passou pro tratamentos com choque insulínico, medicamentos anti psicóticos e se submeteu a sessões diárias de análise por algum tempo. Depois de anos de tratamento e nenhum resultado significativo, John abandona os tratamentos convencionais da época e se volta para a matemática, na tentativa de achar uma lógica para seu problema.
Diagnóstico da psicose em fenomenologia e psicanálise
As significações da loucura não foram sempre as mesmas. Na visão de Homero, os homens não passariam de bonecos à mercê dos deuses. Situação essa, em que não teriam o domínio de si mesmos e por isto teriam seu destino conduzido pelas "moiras' que eram as três irmãs que determinavam o destino, tanto dos deuses, quanto dos seres humanos, o que criava uma aparência de estarem fora de si, de estarem possuídos por uma força maior e exterior. A isso os gregos chamaram” mania.
Na significação produzida pelo cristianismo, atribui-se sua causa ao demônio. As epidemias de feitiçaria transformaram-se na Inquisição, "tratamento" indicado