Desafio de Darwin

Desafio de Darwin

O “Desafio de Darwin” inicia com um dilema, Darwin acredita que Wallace teria chegado a conclusões muito próximas às suas. Se Wallace publicasse seu trabalho naquele momento, o trabalho de Darwin pareceria ser apenas um plágio. Com sua teoria contestada, Darwin inicia uma busca por evidências que provem que seu trabalho e suas conclusões são anteriores às de Wallace. Como Darwin possuía muito material para apoiar suas idéias, contando com a ajuda de sua esposa Ema, foi relembrando momentos em que antecederam a sua teoria. Darwin relembra sua viagem ao redor do mundo a bordo de um navio, onde fez várias observações da fauna e flora de diferentes regiões. Em uma montanha nos Andes, encontrou fósseis de conchas. Foi nesse momento que ele pode perceber que as adaptações aconteciam de acordo com cada ambiente. Nessa época as pessoas acreditavam que cada ser vivo havia sido criado por Deus e não mudaria ao longo do tempo. Ao voltar para Inglaterra, Darwin trabalhou, durante vários anos, com as observações feitas a bordo do navio. Estudou os mecanismos da evolução e chegou a conclusão que os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Os organismos mais bem adaptados são, portanto, selecionados para aquele ambiente. A esse processo Darwin denominou seleção natural. Suas descobertas eram consideradas ataques à igreja. Pois sua visão do inicio da vida, de que os seres evoluíram, contradiz a visão bíblica de que Deus criou o mundo. Até mesmo sua esposa (muito religiosa) discordava de algumas de suas idéias. Darwin acreditava que deveria haver certa estabilidade no ambiente e as falhas geológicas foram responsáveis pelo desaparecimento das espécies. Acreditava também que a modificação dos organismos era lenta e gradual, a partir de ancestrais comuns, e que havia características hereditárias, sendo a seleção natural a principal causa de