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419 palavras
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Universidade do Estado do Rio de JaneiroInstituto de Filosofia e Ciências Humanas
Curso: História da Filosofia II
Professor: Marcela Martinez
Alunas: Barbara Padovani, Daniela Nigri
1. Comente o seguinte fragmento da obra A Política de Aristóteles: : "Como dizemos frequentemente, a natureza nada faz em vão; ora, o homem é o único entre os animais a ter linguagem [logos]." Na obra de Aristóteles, “A Política”, o autor discute a participação do homem na Pólis. A partir desta ideia entende-se que a linguagem exerce uma primordial função nesta atividade, e que é dominada somente pelo homem. Este dom origina-se no logos. O homem é um animal político em sua natureza e, assim, destinado a viver em sociedade. Aristóteles afirma que a natureza é o verdadeiro fim de todas as coisas e deu ao individuo o poder do logos. Este pode ser entendido como uma forma racional de pensamento que orienta o homem em suas atividades. O logos possibilita a comunicação entre os homens a partir da linguagem. Somente o homem tem o dom da palavra, que o permite distinguir concepções morais. Tais concepções morais se desenvolvem por meio de distinção entre o bem e mal, o justo e o injusto, e todos os sentimentos desta ordem que o permitem viver em sociedade. Na vida em sociedade, todas as coisas se definem por suas funções. A linguagem possibilita a descrição das coisas, que são caracterizadas por sua denominação. A partir desta concepção naturalista, pode-se afirmar que as primeiras sociedades também foram criadas pela natureza. Segundo a ordem natural, o todo vem antes da parte, e consecutivamente a Pólis situa-se acima do indivíduo. A coletividade e os valores de um grupo possuem maior importância do que aqueles pronunciados por um único indivíduo. Isto se dá pois o homem é um animal político, e aquele o inibe é um ser vil ou superior ao homem. A natureza força todos os homens a se associarem. Eles só atingem sua excelência na vida conjunta pois são dotados de prudência e