Dança contemp

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Dança Contemporânea: A idéia de dança contemporânea não consolidou uma referência para a maioria do público. O território da dança contemporânea é um vale-tudo. Esta realidade tem como origem a rara circulação de informações e o consumo de informações descontextualizadas e superficialmente elaboradas. A dança contemporânea não é uma escola, tipo de aula ou dança específica, mas sim um jeito de pensar a dança. Não há modelo/padrão de corpo ou movimento. Portanto, a dança não precisa assombrar por peripécias virtuosas e nem partir da premissa de que há “corpos eleitos”. Dança é dança. A dança contemporânea reafirma a especificidade da arte da dança. . A dança não precisa de mensagem, de história e mesmo de trilha sonora. O corpo em movimento estabelece sua própria dramaturgia, sua musicalidade, suas histórias, num outro tipo de vocabulário e sintaxe. O pensamento se faz no corpo e o corpo que dança se faz pensamento. Tal princípio não exime a qualidade técnica, nem o sabor e o prazer de dançar. Ele ressalta a complexidade que precisa ser compreendida. A liberdade trazida pela perspectiva da dança contemporânea não dispensa idéias fortes e a inventividade das grandes obras de qualquer forma artística, nem um domínio técnico. A dança contemporânea evidencia que escolhas estéticas revelam posturas éticas.
Pós-modernismo: A dança pós-moderna que vem desenvolvendo-se já há cinco décadas pode ser considerada uma recombinação reciclada de elementos criativos de escolas anteriores como o balé clássico ou a dança moderna e a inovação pura e simples. Sua interdisciplinaridade permite ainda a mescla criativa da linguagem corporal com técnicas de circo, do teatro, da mímica, da acrobacia ou do teatro oriental por exemplo. Na arte pré-moderna a unicidade e continuidade seriam as características mais marcantes. No modernismo, podemos dizer que essa unicidade começa a fragmentar-se e uma nova perspectiva criativa se coloca. O pós-modernismo, por sua vez, tomou como prerrogativa

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